Absolutismo

. quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
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Documento nº 1

Os príncipes agem como ministros de Deus e seus lugares-tenentes (representantes) na Terra. É por eles que Ele exerce o seu império. É por isto que o trono real não é o trono de um homem, mas o trono de próprio Deus.
Concluiu-se daqui que a pessoa dos reis é sagrada e que atentar contra eles é um sacrilégio. É preciso considerar os monarcas como coisas sagradas e quem não os considera como tal é digno de morte.

Boussuet, Politique tirée de l'Écriture Sainte (1658)


 Documento nº2
 Não é do meu interesse tomar ao meu serviço homens de uma categoria iminente. Antes de mais é preciso estabelecer a minha própria reputação e dar a conhecer ao público, através da própria categoria onde os tomei, que a minha intenção não é partilhar com eles a minha autoridade. Interessa-me que não concebam esperanças mais altas do que aquelas que eu lhes queria dar, o que é difícil para as pessoas de alto nascimento.


Luís XIV, Memórias


 Agora já sabes responder.
1. Explica o sentido do 1º parágrafo do documento 1 (resposta da Mariana Carmo, nº 19 do 8º 7ª).
O 1º parágrafo do documento 1 quer dizer que uma das características do absolutismo é o poder do rei vir de Deus, é ser um poder divino, querendo dizer com isso que para ele ser rei, teve que ter 'ajuda' de Deus, ou de nascer numa família de nobreza, ou de ser do sexo masculino , etc .. 

2. Identifica, no documento 2, a expressão do texto que expressa o poder absoluto dos monarcas (resposta da Carolina Silva, nº 6, do 8º 8ª).
".... Antes de mais é preciso estabelecer a minha própria reputação e dar a conhecer ao público, através da própria categoria onde os tomei, que a minha intenção não é partilhar com eles a minha autoridade." Aqui Luís XIV indica que não tem a intenção de partilhar o seu poder.

3. Indica quais eram os poderes que o rei detinha (resposta da Beatriz Silva, nº 5 do 8º 7ª).
No absolutismo, o monarca concentra e detêm todo o poder absoluto que provinha directamente de Deus para o rei, nomeadamente :
Poder Executivo/administrativo( Administração do território, controlo da economia, comando do exercito)
Poder legislativo (feitura de leis)
Poder Judicial ( aplicar a justiça)


4. Indica quais foram os reis portugueses que tiveram condições para poderem seguir um modelo absolutista (resposta da Maria Inês Magalhães, nº 17 do 8º 8ª).
Os reis portugueses que tiveram a possibilidade e condições para seguirem o modelo do monarca Luís XIV, foram D. João II devido à exploração da costa de África, foi D. Manuel l devido ao comércio das especiarias, e por fim D. João V devido ao ouro e diamantes do Brasil.

Revisões para o teste.

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Aqui fica a apresentação de revisões para o teste.

É possível fazer o download da mesma.


Entrega das Menções Honrosas

. sábado, 14 de janeiro de 2012
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No próximo dia 18 de janeiro de 2012 vai realizar-se a cerimónia de entrega de Menções Honrosas aos alunos que se destacaram na disciplina de História no ano lectivo 2010/2011.  A cerimónia terá lugar nas salas H1 e H2, e terá início às 17.00 horas.

Os alunos que vão receber a Menção são:

8º 7ª
  • Íris Luana Montenegro da Costa

8º 8ª
  •  Laura Miguel Sordo Alves
  •  Maria Inês Ribeiro Magalhães
  •  Sofia Duarte de Matos

Mare Liberum

. quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
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Documento 1.
1º - Pelo Direito das gentes, a navegação é livre a todos, seja para onde for.
2.º - Os Portugueses não têm nenhum direito de domínio, por motivo de descobrimento, sobre as Índias para onde os Holandeses navegam.
3.º - Os Portugueses não têm o direito de domínio sobre as Índias por doação pontifícia.
Grócio Hugo, De mare liberum, 1609


Documento 2.
Para o desenvolvimento da construção naval e encorajamento da navegação deste país (...) é decretado por este parlamento (...) que a partir do primeiro dia de Dezembro de mil seiscentos e cinquenta e um e daí para o futuro, nenhuns géneros ou mercadorias de qualquer cultura, produção ou manufacturas da Ásia, África ou América (...) tanto de plantações inglesas como doutras sejam importados ou trazidas para esta comunidade da Inglaterra ou da Irlanda (...) em nenhum outro navio ou navios, senão naqueles que verdadeiramente pertencem ao povo desta comunidade ou de suas plantações.
Lei inglesa de 1651


Agora já sabes responder.
1. Identifica o conceito associado ao texto nº 1 (resposta da Maria Inês Magalhães, nº 17 do 8º 8ª).
O conceito associado ao texto nº 1, é o mare liberum (expressão latina que significava liberdade de navegação nos mares) defendido pela Holanda, Inglaterra e pela França, e que segundo Hugo Grócio, o comércio marítimo pertencia a todos os países.

2. Caracteriza-o (resposta da Carolina Silva, nº 6, do 8º 8ª).
O conceito do Mare Liberum dava o direito exclusivo à navegação nos mares defendido pelos países Ibéricos desde o tratado de Tordesilhas, quando a Holanda entrou em guerra com a Castela estava proibida de frequentar os portos da Península Ibérica com essa ideia defendia a teoria do Mare Liberum criando duas novas companhias comerciais poderosas onde atacavam os barcos ibéricos. 

3. Identifica o documento nº 2 (resposta da Sofia Matos, nº 26 do 8º 8ª).
É um excerto do Ato de Navegação (Lei Inglesa de 1651).

4. Explica no que consistia (resposta da Joana Nogueira, nº 12 do 8º8ª).
Este acto consistia em desenvolver a marinha inglesa, com efeito de, a partir de então, as mercadorias que fossem importadas por Inglaterra só podiam ser transportadas por navios ingleses ou por navios dos países de onde essas mercadorias fossem originárias. Esta medida favorecer a Inglaterra e prejudicou a Holanda até aí a principal intermediária do comércio europeu.

A Crise do Império Português

. quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
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Agora já sabes responder.
1. Indica quais eram os problemas que assolaram os últimos anos do reinado de D. João III e a solução encontrada para os resolver (resposta da Raquel Ascensão, nº 23 do 8º 8ª).
Nos finais do reinado de D. João III o vasto império colonial sofreu um período de grandes dificuldades, devido a uma administração deficiente e corrupta, os barcos eram vítimas de naufrágios e de ataques dos corsários, e os cofres do estado estavam sem dinheiro.
Em resultado desta situação Portugal viu-se obrigado a encontrar uma solução, sendo esta abandonar as praças no Norte de África e abrir a exploração da rota do Cabo à iniciativa privada. 


2. Explica porque a batalha de Álcacer-Quibir provocou um problema de sucessão (resposta da Íris Costa, nº 11 do 8º 7ª).
Em 1578, D.Sebastião, rei de Portugal, dirigiu-se para Marrocos com o seu exército. Na batalha de Álcacer-Quibir faleceu, juntamente com milhares de portugueses. Alguém após a sua morte teria de suceder ao trono mas este rei era filho único, muito novo e sem filhos, assim sendo quem ganhou a posse do trono foi o cardeal D.Henrique, o seu tio-avô.

3. Explica porque motivos se reuniram cortes em Tomar em 1581 (resposta da Maria Inês Magalhães, nº 17 do 8º 8ª).
Em 1581, reuniram-se as cortes em Tomar, pois com a morte do cardeal D. Henrique era necessário legitimar a subida para o trono, tendo assim esta como objetivo eleger Filipe II, passando este a ser o Filipe II de Espanha, e o Filipe I de Portugal, havendo assim uma monarquia dualista.

4. Refere quais foram as promessas efectuadas pelo novo monarca (resposta da Mariana Oliveira, nº 18 do 8º 7ª).
O Rei Filipe I de Portugal (Filipe II de Espanha) fez várias promessas, entre elas que Portugal continuaria a ser um reino independente, que quer a moeda, quer a Língua Portuguesa se iriam manter, que todos os cargos da administração do clero, militares coloniais eram exclusivamente para portugueses, prometeu também que o vice-rei/governados seria português e por último que os territórios portugueses manter-se iam na posse de Portugal.

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