A Acção do Marquês de Pombal

. quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
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Ambas as turmas




Agora já sabes responder:
1. Refere quais são as principais características da Lisboa Pombalina. (resposta da Beatriz Silva, nº 5 do 8º 7ª).
Em 1755, houve em Lisboa um violento terramoto que destruiu grande parte de Lisboa. Marques de Pombal,(Ministro do rei D. José I ) que tinha ideias bastante avançadas para a época, ordenou que os edifícios que ficaram de pé fossem demolidos.
Seguidamente, em terreno completamente limpo, deu inicio à construção de uma nova capital que é a imagem do Estado Pombalino. Lisboa foi construída com mão de ferro. Todas as ruas eram rectilineas e de traçado geométrico. Os prédios de habitação tinham projeto igual para que não houvesse diferenças e foi proibida qualquer marca ou sinal exterior que revelasse a classe ou situação social de quem lá habitava. Na construção de igrejas, o alinhamento da sua fachada foi feito pela altura dos restantes edifícios. No local onde estivera o palácio real foi construído o conjunto de secretarias do estado, que no pavimento térreo deviam ter estabelecimentos comerciais. O Terreiro do Paço passou a chamar-se praça do Comércio, dado que para Pombal o comércio era a base do poder do estado. Para a época todas estas ideias eram inovadoras e progressistas e o Marques de Pombal foi criticado pelos seus feitos.


2. Caracteriza as reformas pombalinas. (resposta da Sofia Matos, nº 26 do 8º 8ª).
As reformas pombalinas são contra a nobreza( existiu o processo dos Távora e do Duque de Aveiro); contra o clero( expulsão dos jesuítas do país; tendo sido também confiscados os bens da ordem e por fim a extinção da Companhia de Jesus); existiu a modernização do estado( fim da distinção entre cristãos-velhos e cristãos-novos; a inquisição perdeu o seu poder; fim da censura- passa a ser exercida pela Real Mesa Censória; a legislação civil, administrativa e fiscal foi modernizada; aboliu-se a escravatura no território português); deu-se a reorganização do comércio: criação da Aula do Comércio (eram dadas as seguintes disciplinas- Matemática, Contabilidade e Câmbios); criação de uma rede escolar ( ensino primário e ensino secundário); reforma da Universidade (fim da Universidade de Évora-era dos jesuítas; Reforma da Universidade de Coimbra); Real Colégio dos Nobres; fim do governo de Pombal ( D.José I morre e os presos políticos saem das prisões; exige-se que o Marquês de Pombal seja julgado e faz-se um processo e o Marquês é exilado para Pombal).

3. Como se chamava a amante do rei D. José I? (resposta da Mariana Carmo, nº 19 do 8º 7ª).
A amante de D.josé I chamava-se Teresa de Távora.

4. Refere qual foi o castigo aplicado à família dos Távoras. (resposta do Leonardo Fortes, nº 14, do 8º 8ª)
D. José I, com a ajuda do Marquês de Pombal aplicou um castigo exemplar:1.º mandou deter os Duques de Aveiro e muitos membros da poderosa família Távora inclusive a sua amante e o marido, ainda que sem provas, foram condenadas 18 pessoas a uma morte pública e cruel. No dia 13 de Janeiro de 1759 na Praça Afonso de Albuquerque foram submetidos a todo o tipo de torturas, partiram-lhe as mãos e os pés com maços e alguns foram decapitados. Foram queimados e as suas cinzas lançadas ao rio Tejo.
Destruíram o Palácio dos Duques de Aveiro em Belém, espalharam sal para que nada florescesse. Foram confiscados os bens, proibido o uso do escudo familiar e o seu nome foi eliminado da nobreza.

A economia portuguesa da primeira metade do Século XVIII

. quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
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Agora já sabes responder:
1. Refere quais eram as fontes de rendimento de Portugal na primeira metade do século XVIII (resposta da Joana Nogueira, nº 12 do 8º8ª).
As fontes de rendimento em Portugal na primeira metade do século XVIII eram o ouro que vinha do Brasil, que o rei cobrava 1/5 de toda a exploração aos particulares; o açúcar; o tabaco; e também os escravos. Nesta altura, ocorreu o período de maior junção de ouro vindo do Brasil para os cofres do Estado. O valor mais alto atingido foi 25 000 kg, obtidos em 1720. 

2. Refere a forma como a coroa taxava a exploração de ouro no Brasil (resposta da Raquel Ascenção, nº 23 do 8º 8ª).
A coroa taxava a exploração do ouro no Brasil através da cobrança aos particulares de (1/5) da exploração.

3. Refere a acção de D. João V durante o seu reinado (resposta da Beatriz Silva, nº 5 do 8º 7ª).
D. João V foi um monarca absoluto e o seu reinado foi de contrastes.
Com o ouro vindo do brasil enriqueceu os cofres do estado e fortaleceu o seu poder. Como monarca absoluto não convocou as cortes, distribuiu benesses, aboliu direitos de grupos sociais privilegiados. Concedeu audiências publicas três vezes por semana quer a nobres quer a pessoas de qualquer situação social e por vezes distribuía moedas pelos mais necessitados .
Estabeleceu aliança entre o poder real e a inquisição. Porem, quem tinha ideias politicas diferentes do monarca era perseguido e torturado e muitas vezes queimado em autos de fé, como por exemplo os novos cristãos.
D. João V protegeu as artes e letras . Durante o seu reinado foram construídos imponentes monumentos como o Aqueduto das águas Livres e o Convento de Mafra. Frequentemente, na corte, tinham lugar representações teatrais e musicais . Organizavam-se espetáculos de ópera e teatro. O monarca dava grandes banquetes, havia cortejos imponentes, touradas e festas religiosas algumas assistidas pelo rei que era o caso das procissões.
Procurou também desenvolver as manufaturas (tecidos, vidro, papel, seda) que devido ao ouro do brasil deixaram de produzir pois importavam os produtos de outros países. O mesmo aconteceu com a agricultura que deixou de produzir cereais para produzir vinhas (tratado de Methuen) e importavam os alimentos e produtos diversos de Inglaterra, Holanda e Itália.
O país deixou de produzir, a industria estagnou e a economia não desenvolveu.


4. Qual era o "dito" que D. João V dizia sobre a nobreza portuguesa. (resposta do Rodrigo Bonito, nº 23 do 8º 7ª).
O "dito" que D. João V dizia sobre a nobreza portuguesa era "O meu avô, D.João IV, apenas a temia, o meu pai, D.Pedro II, temia e amava, e eu nem a amo nem a temo"

5. Refere qual foi o monumento construído entre 1729 e 1748 (resposta da Maria Inês Magalhães, nº 17 do 8º 8ª).
O monumento construído entre 1729 e 1748 foi o aqueduto das Águas Livres, com uma distância de 60 KM, e com a função de levar água fresca á cidade.

Mercantilismo e Sociedade de Ordens.

. quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
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Doc. 1 Tratado de Methuen (1703)
Artigo 1º Sua Sagrada Majestade El-Rei de Portugal promete, tanto em próprio nome como dos seus sucessores, admitir para sempre daqui em diante no reino de Portugal os panos de lã e mais fábricas de lanifícios da Inglaterra, como era costume até o tempo que foram proibidos pelas leis, não obstante qualquer condição em contrário.

Artigo 2º É estipulado que Sua Sagrada e Real Majestade Britânica, em seu próprio nome, e no dos seus sucessores, será obrigada para sempre, daqui por diante, a admitir na Grã-Bretanha os vinhos do produto de Portugal, de sorte que em tempo algum (haja paz ou guerra entre os reis de Inglaterra e de França) não se poderá exigir de direitos de alfândega nestes vinhos ...


Agora já sabes responder:
1. Define Mercantilismo (resposta da Íris Costa, nº 11 do 8º 7ª).
O Mercantilismo é uma teoria e uma prática económica que se fundou para aumentar a riqueza. Nos séculos XVII e XVIII muitos estados Europeus adoptaram este método que tinha vários características: o seu objectivo era acumular capitais (devido ao ouro e prata) mas para isto deveria-se aumentar as exportações e diminuir as exportações (ao seja deveria se aplicar a Balança Comercial Económica), desenvolver a indústria (manufacturas), criar companhias comercias e aplicar leis pragmáticas (proibição de importar certo tipo de mercadorias. Esta política foi desenvolvida por Colbert, ministro de Luís XIV.

2. Refere qual foi a actuação do Conde da Ericeira (resposta da Maria Inês Magalhães, nº 17 do 8º 8ª).
Uma sociedade hierarquizada é uma sociedade que está organizada em ordens ou Estados. Cada uma destas ordens tem ocupações, direitos e deveres, formas de vestir e de tratamentos próprios. É também uma sociedade estratificada pois está dividida em estratos sociais.

3. Transcreve do Tratado de Methuen as frases que demonstrem as condições do acordo (resposta da Laura Alves, nº15 do 8º 8ª).
“El-Rei de Portugal promete, tanto em próprio nome como dos seus sucessores, admitir para sempre daqui em diante no reino de Portugal os panos de lã e mais fábricas de lanifícios da Inglaterra, como era costume até o tempo que foram proibidos pelas leis….” ; 
“É estipulado que Sua Sagrada e Real Majestade Britânica, em seu próprio nome, e no dos seus sucessores, será obrigada para sempre, daqui por diante, a admitir na Grã-Bretanha os vinhos do produto de Portugal…”

4. Explica no que consiste uma sociedade hierarquizada e estratificada (resposta da Beatriz Silva, nº 5 do 8º 7ª).
Nos Sec. XVII e XIX (até ás Revoluções Liberais), a sociedade Europeia estava organizada em Ordens ou Estados, era uma sociedade hierarquizada.
A sociedade hierarquizada é uma sociedade estratificada, isto é, formada por estratos sociais. No topo estava o Rei, seguido abaixo pelo Clero. Abaixo do Clero estava a Nobreza e por último o Terceiro Estado . Nesta sociedade, cada individuo ocupa um lugar de acordo com a ordem ou estado a que pertencia, o que lhe dava um estatuto. A posição de cada pessoa na sociedade é determinada pela origem social mas apesar da ordem ou estados serem muito fechados era possível alguma mobilidade social.

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